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ALTOS E BAIXOS... QUEM NUNCA?


Taí uma questão de vida para nós seres humanos. Seja no financeiro, familiar, profissional e até no mais íntimo de nosso ser todos, eu disse todos, já tivemos momentos de voar alto e outros de rastejar, quando não, soterrar.

É inerente à nossa vontade determinadas condições e situações que a vida nos apresenta e o principal é manter sempre a Fé. Essa Fé aqui, pra mim está sim no religioso, em Deus, mas para outros pode ser um outro impulso que te faça manter-se forte mesmo quando tudo em volta queira te levar para baixo.

Sucessos e fracassos são coisas pelas quais todos nós passamos, estamos passando e ainda passaremos e ponto. O que importa é não desanimar e muito menos desistir, porém, o problema para muitos é que não existe esse algo pelo qual lutar e não desistir e é para esses que hoje eu dedico esse "textomunho".

Hoje com 40 anos já passei por muitas situações de nadar de braçada como também de contar as gotas. Já estive na posição de dono, de empregado, de desempregado, de freelancer e de free. E está ultima, trazendo para o português foi realmente a que mudou a minha vida e a forma de buscar e encarar tudo, ser livre, a liberdade. Não que ter sido dono do meu negócio ou funcionário de algumas empresas era uma prisão, pelo contrário, foram grandes escolas pois pude observar tudo e todos, desde aqueles próximos a mim aos que trabalhavam em outros setores, fornecedores, concorrentes. Esse olhar aguçado, que sempre tive, me fez perceber que independente de quem fosse, do salário alto ou baixo, do gerente ou do encarregado da limpeza, todos viviam seus altos e baixos.
Trabalho na minha área desde 1998 e neste tempo todo, entre clientes, cursos, aprendizados, empresas, chefes (bons e ruins, graças a Deus a maioria bons chefes), colegas, concorrentes e tudo mais que o mercado possui o que mais me motivou e ainda hoje motiva é o foco em saber o que eu quero, e, se você me perguntar a resposta está naquela palavrinha gringa que eu destaquei lá em cima... free.

Essa história de "dobrar a meta", de "você pode mais", "crescer", "ser uma referência na sua atividade"... eu confesso que deixo para as "estrelas", pois elas que brilham quando todo o resto está escuro. Durante o dia, quando a luz do Sol é para todos eu busco todos os dias que levanto a felicidade. Mas, não só a minha felicidade como a de meus clientes, amigos, familiares. Por esse motivo, a alguns anos atrás eu decidi viver. Decidi ter tempo para mim, até mesmo para estudos e coisas que melhorem o meu modo de deixar meus clientes felizes. Decidi que minha família é o mais importante e que qualquer coisa que se coloque entre nós pra mim não serve e, especificamente para esse texto de hoje, escolhi ter a liberdade para o meu trabalho.

Voltando para o título e linkando com tudo isso, os altos e baixos continuam presentes porém quando se escolhe aquele meio termo para voar temos mais tempo de observar a quantidade de "objetos" que sobem e descem passando por você.

Essa necessidade louca que é imposta atualmente faz com que vivamos sempre querendo voar alto porém dois fatos são indiscutíveis: o primeiro é que tudo que chega no topo só tem um caminho a fazer, descer; e o segundo é quanto mais alto, maior o risco e maior o tombo. Por outro lado, para aqueles sem nenhuma perspectiva, é preciso levantar a cabeça e enxergar algo que te motive a levantar e que esteja ao seu alcance. Não tente sair de onde está hoje através de algo que você não consegue colocar as mãos com segurança pois caso não chegue nela pode cair e se machucar ainda mais. Vá devagar, sem pressa e lembre-se, no final das contas, para ambos os casos, o importante é a liberdade a felicidade e o sentimento, no final do dia, que cumprimos mais uma jornada de forma leal, honesta e dando o nosso melhor.

Até o próximo!
Werner Lima

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