A onda do momento é a discussão em torno do tema Vacina. Tomar, não tomar, segura, sem eficácia... Enfim, como quase tudo nos últimos tempos, temos mais um ponto que ao invés de gerar união serve para disputas e intrigas.
Mas na verdade, qual será a vacina que tanto precisamos? O que será que não aprendemos em 2020 e que neste início de ano mostramos que a pandemia não fez com que a maioria de nós crescêssemos como pessoas? Porque insistimos em bater tanto a cabeça ao invés de seguir o caminho mais prático, fácil e que sem dúvida nenhuma nos permitiria um futuro melhor?
Não estou aqui para falar de religião e muito menos de política, pois são dois assuntos que em 100% dos casos não leva a lugar nenhum, mas sim para falar do "eu".
A vacina que tanto precisamos está, infelizmente longe de nós ainda, mesmo que esteja todo o tempo junto de nossas vidas. A vacina que traria sim um resultado positivo para tudo, e quando digo tudo é na amplitude geral da palavra, é deixada de lado por muitos pois o "eu" e o "meu" ainda é mais importante para praticamente a totalidade da população mundial.
Pra que pensar no próximo ficando em casa?
Pra que pensar no próximo evitando aglomerações?
Por que pensar no próximo dividindo o que me é excesso?
Por que pensar no próximo?
Por que pensar?
Pra que?
Pra...
...
E assim seguimos nossas vidas, individualistas, mesquinhas e imaturas. Porém, o mais engraçado é que não conseguimos, ou preferimos não pensar assim, ver que quanto mais o todo estiver em equilíbrio, melhor para todos, em todos os sentidos. Do social ao econômico.
Não me preocupo com Coronavac ou qualquer outra similar, com quantos porcento de eficácia possuem, me preocupo com a Vacina que ninguém, desde que o mundo é mundo, pensou em tomar, em distribuir e que, essa sim, tem o poder de mudar tudo a nossa volta. Mas, enquanto o "meu" e o "eu" dominarem tudo jamais seremos capazes de controlar a pandemia, não a do Covid que matou e ainda mata algumas "poucas" pessoas, mas sim aquela que a milhares de anos divide o que era pra ser único, separa o que era para estar junto e continua dizimando centenas de milhões e milhões de pessoas todos os dias.
O Covid veio talvez para que as máscaras nos fizessem falar menos e pensar mais, olhar mais em volta ao invés de tanto barulho feito durante anos sem sentido e sem gerar nada de bom, mas, pelo visto, nem essa modarça nos é capaz de entender o que realmente é necessário e simples para uma vida plenamente imunizada.
Até o próximo!
Werner Lima
Comentários
Postar um comentário