A discussão gerada em torno de algumas palavras da Ministra Damares está dando o que falar e as opiniões são as mais diversas.
O que eu hoje trago para pensarmos um pouco não é sobre direitos, deveres, espaço, liberdade ou qualquer outra questão que possa gerar debate mas sim sobre um simples fato que se é deixado de lado para defender opiniões... A ingenuidade infantil.
Eu hoje com 38 anos de idade já vivi um pouco e já tive experiências que me fazem ter uma posição neutra sobre o tema LGBT. Possuo amigos e amigas nesse universo, inclusive familiares, e não sou homofóbico ou repudio a opção sexual de cada um. O que me faz escrever esse texto é o pensamento que tenho sobre a necessidade de tirar das crianças aquilo que faz delas melhores que nós adultos.
Conheço pessoas que desde criança já tinham traços e trejeitos homossexuais, que quando cresceram tais sinais se tornaram realidade na opção sexual e que em sua infância não foram dirigidas para um lado ou outro e foram simplesmente tratadas como crianças (meninos ou meninas). Tenho certeza que os professores observaram as atitudes "fora dos padrões" mas de forma alguma levaram o tema em pauta ou conversaram sobre com a criança. O tempo fez com que o que era natural se tornasse real.
Hoje, eu vejo uma necessidade sem precedentes de forçar a barra para que seja tudo neutro até que a decisão possa ser tomada. Ok. Mas quando é o momento certo? Quem pode garantir que a falta de definição de gênero na infância é a opção correta?
As crianças por natureza não possuem maldade e lidam com todos os seus amiguinhos da mesma maneira, seja pobre ou rico, preto ou branco, homo ou hétero (até porque quando não alertados não sabem sequer o que é isso). Porém, ao alertarmos para tais situações começamos a despertar coisas que não fazem parte da infância e tiramos das nossas crianças a oportunidade de viver a infância como ela deve ser vivida.
Quando era pequeno não existia o tal do Bullying. Todos se sacaneavam entre si e no final íamos lanchar juntos, para casa do gordinho fazer o trabalho... A tal história dos traumas é coisa para inglês ver (óbvio que existem casos mas são minorias e mesmo hoje, com todo o excesso de zelo, ainda são realidade). Hoje as crianças não podem mais brincar entre si, e digo brincar pois as zoações não passam de brincadeiras no universo infantil e a maldade está na cabeça do adulto. Como sempre.
Por fim, sou sim contra essa ideologia de gênero como é pregada. Sou a favor dos direitos para todos mas não que isso seja motivo para que meus filhos sejam alertados para situações que só devem se preocupar mais tarde.
Até o próximo!
Werner Lima
O que eu hoje trago para pensarmos um pouco não é sobre direitos, deveres, espaço, liberdade ou qualquer outra questão que possa gerar debate mas sim sobre um simples fato que se é deixado de lado para defender opiniões... A ingenuidade infantil.
Eu hoje com 38 anos de idade já vivi um pouco e já tive experiências que me fazem ter uma posição neutra sobre o tema LGBT. Possuo amigos e amigas nesse universo, inclusive familiares, e não sou homofóbico ou repudio a opção sexual de cada um. O que me faz escrever esse texto é o pensamento que tenho sobre a necessidade de tirar das crianças aquilo que faz delas melhores que nós adultos.
Conheço pessoas que desde criança já tinham traços e trejeitos homossexuais, que quando cresceram tais sinais se tornaram realidade na opção sexual e que em sua infância não foram dirigidas para um lado ou outro e foram simplesmente tratadas como crianças (meninos ou meninas). Tenho certeza que os professores observaram as atitudes "fora dos padrões" mas de forma alguma levaram o tema em pauta ou conversaram sobre com a criança. O tempo fez com que o que era natural se tornasse real.
Hoje, eu vejo uma necessidade sem precedentes de forçar a barra para que seja tudo neutro até que a decisão possa ser tomada. Ok. Mas quando é o momento certo? Quem pode garantir que a falta de definição de gênero na infância é a opção correta?
As crianças por natureza não possuem maldade e lidam com todos os seus amiguinhos da mesma maneira, seja pobre ou rico, preto ou branco, homo ou hétero (até porque quando não alertados não sabem sequer o que é isso). Porém, ao alertarmos para tais situações começamos a despertar coisas que não fazem parte da infância e tiramos das nossas crianças a oportunidade de viver a infância como ela deve ser vivida.
Quando era pequeno não existia o tal do Bullying. Todos se sacaneavam entre si e no final íamos lanchar juntos, para casa do gordinho fazer o trabalho... A tal história dos traumas é coisa para inglês ver (óbvio que existem casos mas são minorias e mesmo hoje, com todo o excesso de zelo, ainda são realidade). Hoje as crianças não podem mais brincar entre si, e digo brincar pois as zoações não passam de brincadeiras no universo infantil e a maldade está na cabeça do adulto. Como sempre.
Por fim, sou sim contra essa ideologia de gênero como é pregada. Sou a favor dos direitos para todos mas não que isso seja motivo para que meus filhos sejam alertados para situações que só devem se preocupar mais tarde.
Até o próximo!
Werner Lima
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