Há anos atrás o funcionário era chamado de empregado.
Isso mesmo, não muito tempo longe do dia de hoje, você, funcionário de empresa pública ou privada, ou até mesmo o trabalhador que não possuía nenhum vínculo empregatício era chamado, simplesmente, de empregado.
Passados alguns anos o termo, por muitos considerados pejorativo, passou a ser substituído por colaborador. Mas o que existe por trás dessa mudança?
Em tese não muita coisa, na prática, encontraram um termo que fosse menos pejorativo (mesmo que o antigo não tivesse essa conotação) para tratar e até mesmo motivar as equipes de funcionários.
Hoje vemos o termo ser usado em tudo, em todo o momento e por empresas de todos os tamanhos, mas, até onde você se considera um colaborador? Até onde você é realmente considerado colaborador pelo seu patrão ou ele só usa tal nome para estar dentro do cenário atual?
O grande fato é que Colaborador deve-se entender por ALGUÉM QUE COLABORA e, em grande parte das empresas o colaborar fica apenas em CUMPRIR A FUNÇÃO.
Não adianta adotar essa nomenclatura se a empresa não muda a forma de trabalho e, principalmente, a forma como deixa seus "colaboradores" agirem, do contrário, continuaram sendo meros empregados.
Nas empresas maiores a rotina e a ação dos funcionários tem sido motivadas parar que a mudança de um simples executor de tarefas para alguém que pensa, trás resultados e novas idéias, tem sido amplamente motivada. Neste cenário, o papel do colaborador é realmente levada a sério. Porém, em outras menores, ou as grandes com a cabeça no século passado, o papel do colaborador não existe, aliás, existe sim. Nessas, o patrão tende a pensar que o funcionário fazer o que ele manda e nada mais com afinco e qualidade é o resumo do novo termo e, estando dentro dessas atitudes, você é um colaborador.
Assim, reveja seus conceitos enquanto empresário e avalie se tem tratado e dado espaço para essa colaboração ser real e positiva não só para a empresa mas, principalmente, para a sua equipe. Do outro lado, você colaborador, analise friamente se, por mais que nos e-mails que você recebe dos seus superiores ou na comunicação da sua empresa esse "título", você está realmente colaborando e tendo espaço para tal.
O ideal por trás da palavra é louvável e extremamente positiva, porém, devemos sim dar espaço para que saia de uma simples fachada da moda e passe para o lado da real aplicação!
Até o próximo!
Werner Lima
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